terça-feira, 29 de novembro de 2011

um lunático.. (kkkkkkkk)


: é quando não se espera muita coisa que as piores acontecem... Dito e quase feito. O centro da cidade é um lugar que se reconhecem os mais (e menos) hilários transeuntes de todo um povo. É lá que sentimo-nos perdidos numa selva de pedras decadentes pra ser bem clichê onde a localização básica e ponto de encontro principal são as praças, provando a natureza preguiçosa de uma comunidade, mano... Nesta tarde havia eu declinado da ideia de querer fazer alguma coisa útil na minha vida, dito, e claro que não feito: saí sem destino certo, o centro, e fiquei bestando (expressão utilizada para designar uma pessoa que esta a esmo, sem foco, ou que tem sérios problemas sexuais e que fica nas praças da cidade querendo um divertimento a todo custo). Não era o meu caso neste dia. Havia ido para ficar sentado. Existe argumento melhor? Vou a praça da cidade ficar sentado olhando aquela ruma de gente feia passando de um lado para o outro, me estressando pelos do meu lado sentados que ficam tirando melecas de orifícios ou falam alto enquanto comem e jogam restos de comida em cima da primeira pessoa que estiver a seu lado, no caso, eu. Havia eu me sentado. Estava eu lá. Com uma cara mais hibrida ou metódica possível. Não queria que nenhum ser vivente neste mundo com capacidade de puxar conversa chegasse do meu lado e fizesse o para que veio. Estava ali somente e queria que fosse eu a pessoa mais invisível possível tenho dito o meu humor naquele dia que só me deixava ser direto com alguém quando me perguntavam as horas, quando eu respondia frio: são quatro e quinze, sem nenhum resquício de qualquer emoção ou pessoalidade para quem me indagava esta pergunta infeliz e inoportuna. Estava apenas, que é que custa não cutucar a suposta onça com a unha na ferida aberta no céu da boca da mesma? Assim eu queria ser visto: um antipático, antissocial, incrédulo, hibrido, transexual, invisível, chato, inoportuno, imprevisível, doente, ruim, manipulador, frio, metódico, calculista, com dificuldades de adaptação ao meio, detentor de uma serie de doenças cognitivas e fulminantes... em outras palavras: não chegue perto, cachorro raivoso. Mas mesmo assim, um ser advindo das profundezas do quinto dos infernos quis se chegar a minha pessoa. Medi, claro, a repercussão caso eu desse logo a entender que eu não estava ali para qualquer tipo de dialogo. Percebi logo, pelo jeito do mesmo falar que se tratava de um fanho.  Se eu tivesse rejeitado aquele miserável com dificuldades de dicção estaria eu assinando o termo pelo qual viabilizaria a abertura de explosões de xingamentos e olhares fulminantemente recriminadores por estar se recusando a palavra a um irmão. Podem introduzir no orifício da vã ciencia suas formalidades, não estaria ali para adular e muito menos ser adulado, estava ali para simplesmente estar! Veio ele com a seguinte pergunta: “que horas são?” “quatro e quinze” mais rapidamente possível respondi aquela pergunta. Sem me preocupar muito com as expressões faciais, já que pela rapidez já poderia ser notado que seriam poucas e nulas as palavras que seriam trocadas caso se atrevesse a puxar assunto. A sua voz fanha ficou ecoando na cabeça durante alguns segundos, motivo pelo qual eu fiquei atordoado a ponto de saber de onde vinha, de como era produzida, a que altura iria, quais seriam as notas daquela voz que ecoava na minha cabeça, meu Jesus Cristo! Daí olhei-o. um erro na escala cinco onde iria a numeração até quatro. Dei cabimento. Eu olhando para ele significaria inconscientemente que eu estaria de alguma certa forma interessado no mais o que ele tinha a me dizer. Baixei a cabeça em forma de arrependimento, mas ele não percebeu... Logo falou: “é tanta gente né?” respondi: “é o centro da cidade, né? ¬¬”, ele: “fica assim até de noite, né?” “até umas seis, NÉ?”. Ele olha pra  cima e observa  a lua. Estava de tarde mas a lua estava lá sobre nossas cabeças. E, para o meu desespero, ele comenta: “lá em cima é que deve ser calmo...”. Minha expressão facial não foi modificada, mas todos os meus sentidos nesse momento se misturaram numa demonstração interna óbvia de que aquele ser advindo das piores terras das províncias periféricas do quinto dos infernos mexeu com meu eu. Silencio. Eu fiquei com aquela cara de paisagem, ele, com a de lunático (literalmente) por mais meia hora. Neste tempo, as rolas já haviam defecado nele, já havia se limpado e maldito as pobres aves daquela praça. Mas nada que viesse chamar atenção no mais seria suficiente para me tirar daquele estado traumático que eu me encontrava. Então ele se levantou, fez “woohoo” com os dedos e disse um mole: “faloow” e foi embora. Seu andado cauteloso, olhando para os lados, cabelos esvoaçantes, óculos de grau que grudam armações de sol. Blusa branca e cagada, calça jeans desbotada, sapato, não lembro... tive coragem e fui pra casa. Por que eu saí de lá? 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Um Domingo (Uma mensagem bem humorada, mas justa)


Vamos que vamos! Domingo é sempre o dia mais animado da semana para começar já com uma ironia deslavada. Nunca acontece nada, pois todos já tem a ideia em mente de que no outro dia vai fazer alguma coisa por obrigação, e isso é fato, e concorde comigo. De manhã, aquela preguiça de acordar, tem mais remela que de costume e não é tão necessário assim um banho assim que despertar. Ficamos todos tirando as melecas, remelas na mesa do café da manhã e achando aquilo a coisa mais linda do mundo, coçando o saco e o resto do corpo, pois, não sei se você já notou, dá uma coceira nas costas, na bunda, na barriga, aquele bocejo deliciosamente acompanhado pelo bafo de onça que todos são obrigados a aturar até porque você não é filho duma égua de se lembrar de escovar os dentes tendo bilhões de coisas para contar da noite passada, afinal, como você mesmo falou, seria uma história para ser contada a seus filhos. E que filhos se a história que você protagonizou foi a de se prestar ao papel de amante de todos os disponíveis na festa? Acharia muito difícil "o ter filhos" depois disso, na questão, é claro, da seriedade de pelo menos um dos tantos relacionamentos em questão, até porque relações sexuais não faltaram e nem faltariam caso tivesse ainda a vitalidade e a disposição para mais. O que é mais bonito é a discussão deste assunto na mesa do café, na frente de seus familiares, e você com ainda a cara embriagada, cabelos desgrenhados e um misto peculiar de odores e manchas que não vem ao caso descobrir a origem. Ainda bem que você é jovem, não tem a responsabilidade de representar alguém firme na parte hierárquica da mesa, fora o gato de estimação, o periquito e a louça que você não lavou ontem antes de sair. Você está numa situação deplorável. Nem tomou banho ontem quando chegou, onde já se viu com toda a história de atritos e contatos que se submeteu. Termina, deixando boquiabertos os demais na mesa, afastando o gato e calando o periquito pelas atrocidades que contava, e foi gentilmente, carinhosamente, muito discretamente reavivada a memória da louça de ontem, o que lhe deixou feliz, pois teria contato, quem sabe, com seres de outro planeta, vista a quantidade de peças e de sujeira. Você não viu ainda, portanto, não meça os reclames. E nem tente enrolar dizendo que vai tomar banho primeiro que vai ser pior. Isso no meu tempo era motivo a surras homéricas, motivo de se perder dentes e deserdar metade de toda a metade que lhe garantia por direito da família. Vai lavar a louça sem reclamar, sei que vai ser difícil mas esteja com Deus. Pensa você em logo ir as redes sociais para dizer a todos a quantidade de relacionamentos tivera, motivo inclusive, principal para que sua tarefa seja realizada com mais rapidez e menos eficiência. Daqui a pouco o pessoal está com verme e quem vai levar a culpa? Não você, é claro. Corre e vai logo aos e-mails e senhas e em chats: Nem te conto! Nem te conto Nem te conto! Nem te conto! ctrl+c e ctrl+v dizendo o mesmo discurso com uma série de amigos simultaneamente e se sentindo a pessoa mais descolada de todas. E, por qualquer motivo banal que seja, já vê razão para marcar outra farra nociva a sua dignidade. Já indignados os demais familiares, gato e periquito se opuseram a esta decisão. Mas quem seria louco de se impor dizendo que não, contrariando, não é? Despede-se das redes sociais, avisa num grito que esta sem roupas pra ninguém entrar (mas na verdade não estava, era para não ter nem risco de ter impedimento). E novamente há aquela produção toda para este domingo de tarde. Ficou com a aparência boa? Claro, evidente! Chispa! Carro já estava lá fora e vamos que vamos à praia. Dentro do carro algumas coincidências da noite anterior para olhar com desmedida vergonha e com gozo, até por que teriam culpa da idéia toda que até agora temos meia noção, graças a Deus. Todos com intenções malignas a uma velocidade acima da permitida para a praia, beber feito condenados e pecar, nem digo à Deus, mas também à família, à linhagem, à raça e à humanidade de uma forma geral. Chegam, e logo constatam que vão se dar muito bem pois veem logo outras tantas pessoas dispostas a errarem da mesma desmedida maneira. Separam uma mesa que eu me pergunto para quê, já que nada do que vão ali fazer vai ter algo com aquele sólido depositador de cervejas e vodkas, tequilas, caipirinhas, caipiroscas, wiskis e o mais absurdo: água mineral pois um deles vai ter que passar mal. Já pelas tantas depois de muita depravação, a criatura destinada a bodar, bodou. A criatura destinada a brigar, brigou e as criaturas destinadas a se apaixonarem até que o alcool saia do corpo, se apaixonam e já estava ficando escuro e na hora de se retirarem. Mas pra quê? Está tudo muito bom e deve-se deixar a noite entrar juntamente com repelentes a moral, ética e vergonha na cara. Lá ficaram e tiveram mais histórias para se contar aos filhos, mas não estes que estavam gerando, até porque serão abortados, certeza. E você mais uma vez entra neste estágio de estar super-mais-pra-lá-que-pra-cá e se sentir-se um ícone da sua idade, já que você faz determinadas loucuras. Sente-se uma pessoa descolada e a frente do seu tempo, afinal, tem que se aproveitar tudo o que vier. E nesta juventude, onde se ostenta à flor da pele o que sempre é mais lembrado (a sexualidade), há de se haver ou o juízo ou pelo menos a moderação em algumas práticas. Mas finalmente chegou a hora de ir, e junto deste momento, chega também as dores de cotovelo por deixar na praia a recente pessoa amada. Entra no carro e leva também até a porta um possível amor para a eternidade daquele único momento. A pessoa destinada a desmaiar com coma alcoólico já havia vomitado inclusive nos seus pés, já estava no carro. E vamos que vamos. Todos bêbados de volta, depois de uma farra daquelas, várias conversas e "babados" das pessoas que estavam pegando, de como era o beijo, que um era mais bonito que o outro, que ela fez aquilo, que ele fez isso... Você está numa empolgação que até seria incômoda caso estivessem sóbrias as pessoas que lhe acompanhavam, mas já que as outras também estavam neste mesmo estado, nem percebiam, até porque elas estavam do mesmo jeito empolgadas. E lá se ia o juízo, à esta altura tanto fazia estar onde estivesse, queriam vocês curtir desesperadamente qualquer coisa que aparecesse para ser curtida. E tome velocidade. Você grita alto, heim? Principalmente quando, a 140km/h passa um pesado caminhão na frente e estraçalha qualquer coisa que estivesse a esta velocidade. Um caminhão numa avenida transversal passava e o seu motorista, já que estava aquela velocidade, nem pensou em frear no sinal que estava vermelho e todos vocês já eram. Sabe que do seu corpo pouco restou. Você virou um pacote que, já que estava sem cinto de segurança, foi arremessado a frente, atravessando o vidro e indo à lataria do caminhão que estava lá sem culpa nenhuma, coitado. Foi feio, heim... Os demais passageiros e o motorista também tiveram dolorosas mortes, mas já que eu estava falando com você, vou continuar... depois do seu grito já podia-se ver você flutuando e se misturando aos estilhaços de vidro que voavam, suas pernas quiseram prender no painel do carro, mas não foi muito difícil passar pois num instante ficaram flácidas pelos ossos quebrados. O barulho nem foi curtido pelos outros pois foi tudo rápido, tiveram outros ruídos maiores e cada um tava curtindo o seu próprio barulho de quebra-ossos. Você atravessou "bonito" o ex-vidro do carro e foi direto a lataria lateral do caminhão, chegou até a grudar e ficar alguns segundos, os quais você realmente abandonou o corpo e foi morar na casa do Senhor, antes de cair no chão como um pedaço de carne jogado na jaula de algum bicho no zoológico. Sua cabeça nem quicou no chão, da mesma forma que despregou, caiu, e da forma que caiu ficou. Um peso de papel orgânico, um monte de coisa mole num saco plástico, sei lá. Foi feio: neste meio tempo, claro, seu corpo foi completamente estraçalhado, suas pernas quebraram para poderem ter mobilidade para frente, o que facilitou muito sua saída do carro, o crânio rachou como um ovo, suas costelas, coitadas, foram se conhecer uma por uma... E ainda por cima, lá pelas tantas o carro resolve explodir, mas você já estava muito longe pra ver ou sentir. Se bem que já estava debaixo do caminhão e só sentiu a explosão se acomodou um pouco. Se você estivesse lá, sentiria um cheiro de pêlo queimado que nem te conto... E lá ficaram as vítimas de um acidente bem bonito, onde se poderia repetir para filmar, daria uma bela cena de filme. A ambulância chegou, não sei por que, e testou os sentidos dos menos "churrascos" e levaram os defuntos às rotinas de reconhecimento, exames, tapação, etc. A família chegou para lhe cremar e não reclame, você esta só o resto e faria até vergonha em lhe expor num velório convencional. Colocaram-lhe no forno e tome fogo, precisava ver sua pele cheia de bolhas antes de se tornar charque, antes de se tornar pó.  Seus entes choravam feito uns condenados, só não apareceram o gato e o periquito, ninguém lembrou deles na vinda. No velório mais choro... Salvo por alguns que condenavam veementes o motorista e sua imprudência, sua família no íntimo lhe condenava. Não seria necessária tanta porralouquice. O pior é que todo mundo quando morre vira santo, no seu caso lembravam como assunto a sua mania desvairada de sexo, olha que bonito... Suas várias formas de enganar a todos e sair para as farras. O dinheiro todo gasto à toa, o tempo que perdia enquanto ia a festas, e que por sinal já até não vale mais nada, não é? Ou seja, santificar nada, condenar. Não é porque era seu enterro que o fulano não iria esquecer que você devia um tanto de dinheiro à ele. Nem só isso, você contou o maior segredo da sua amiga ao namorado dela, e você nunca havia contado à sua família que fumava maconha... Nossa, que velório... Ainda bem que virou pó, porque senão ia ficar aí mesmo. Descanse em paz.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sexo (um negocio aí... kkkkkkkk)


Diferentemente do que determinada igreja prega, tenho minhas próprias conclusões a respeito. Alias não há de se haver conclusões de um assunto inerente à maioria dos seres viventes deste mundo. O sexo não é apenas reprodução, é prazer e é carinho. Mas longe de ser uma definição. O sexo é diferente para cada um, embora exista apenas duas vias convencionais, e mais uma série de “artifícios”, como o final do sistema digestivo, o conhecido cú, boca, e em separado da boca, a língua, orelhas, nariz, pé, dentes, mãos, vibradores (que são apreciados em primeiro plano como o original, em diversos casos). E existem também ramificações de atividades do que apenas a convencional penetrada básica de todo dia que nos dai hoje. Existem as conhecidas preliminares que além de deixar as pessoas envolvidas neste processo, mais no clímax do assunto deixam-nas mais acostumadas que uma vai dar e outra comer.  Nesse processo usam-se línguas(a não ser se um dos ‘dois’ não estiver acostumado com a  ideia de por a boca em determinadas partes que não se sabe a procedência), mãos (ressalvando manetas e pessoas com hanseníase) , seios (excluindo as transas homossexuais masculinas que um ou os dois parceiros tenham se submetido a procedimentos cirúrgicos), e adereços “fetichosos” como fantasias que denigrem a integridade e a moral e objetos fálicos que replica um certo movimento vibratório, além, claro, de algemas, chicotes, armas de paint-ball e imobilizadores de alta voltagem utilizados pela policia. Após um longo ou curto (ou até nenhum) processo de lubrificação de mentes, onde se aprende a não mexer no mamilo pois faz cocegas, ou apertar mais o ovo que deixa mais por mais tempo, ou até começar a falar palavras difíceis ou incomuns como abrupto, inconstitucional, acasalamento copulatório, opíparo, lancinantemente orgástico, e até os convencionais vai cachorro(a) e chupestamerda se começa a penetração propriamente dita (ou não, fica a critério de quem vai receber em muitos casos, como em lésbicas com unhas grandes e passivos gays que se dizem apertadinhos demais para aguentar uma deste tamanho, ou então quando se está em processo “menstruatório”) deixando que um objeto, sabendo-se que pode ser orgânico ou não adentre em suas carnes preparadas ou lubrificadas pelo processo anterior em ritmadas investidas no orifício em questão. Daí de duas uma, quando se trata de um pênis neste vai e vem: goza dentro ou procura vias de acesso mais prazerosos, ou quando não se trata de um, dedos ou vibradores de alto desempenho dão continuidade a safadeza, deixando os envolvidos em um êxtase nostálgico, falando os conhecidos “vai papai”, “vai mamãe”, “Ave Maria”, “Jesus” que eu acho inclusive uma falta de respeito, mas citei... Existem também os que se tornam bilíngues “oh my god dad”; “mamie” e por aí vai... Quando o serviço esta quase concluído, o que esta mais próximo do auge do assunto avisa (ou não) naquela famosa frase: VVOOUU GGOOZZAARR. E então termina o serviço, independente de onde mire ou aperte, ou revire, bata, grite, reze, penitencie, castre, mate, mas sempre sabe-se quando o fim chegou, a não ser nos casos que a hora no motel é cara e dê tempo de ir mais uma. O mais engraçado é o semblante nada envergonhado dos parceiros após esta falta de moral, afinal, se viram em posições nada convencionais e nem ao menos pediram desculpas das palmadas e dos xingamentos proferidos. Vão se...