Na sala de aula, coisa que eu nunca soube o que seria,
haveriam todos os tipos de pessoas bem e mal intencionadas que poderiam
existir. Estaria ali o futuro da nação como diziam as más línguas, e pelas boas
(e piedosas) haveriam comentários bem pesados a respeito ao caráter de
determinadas criaturas em formação. Mas depende claro, de que sala de aula
estaríamos falando.
Quando são
inúteis na questão da classe economicamente ativa são deixados pelos pais que
não aguentam mais aquelas crianças dentro de casa destruindo o que
aparentemente estavam nos lugares e inteiras, e que teriam interesse financeiro
a longo prazo, quando suas aposentadorias não serviriam mais para pagar
determinados caprichos como grude para dentadura de ultima geração ou fraldas
geriátricas da turma da Mônica. Eles dão graças à Deus, e os pequenos,
amaldiçoam aquelas pessoas impiedosas que não permitem repintar a casa, tão
monótona e monocromática, tirando claro a possibilidade da chantagem pela
poligamia paterna, mas não sabem ainda o peso de tal informação e nem as
possibilidades que estariam tendo caso soubessem o valor que tem a maldade. Na
primeira vez que tem o contato com a escola ficam desesperados pelo lugar tão
vigiado e desconhecido, sem quem bater neles, mas basta apenas meio quilo de
massinha de modelar para haver a paz e a conciliação, e a descoberta de que
ficar em casa levando nome e tendo hora para dormir não é tão vantajoso.
Até que
aprendem a ler e ter que decorar praticamente três dezenas de letras (fora a
infinidade numérica, que assusta logo de cara) e então aí se pode "degringolar" e
criar situações de promiscuidade infantil por maníacos em formação estarem num
lugar onde se pode fazer o cão sem a possibilidade de surra imediata. Nesta fase
há o descobrimento (ou não, salvo aos retardados, gays em formação e frustrados
que para sempre serão solteiros) da sexualidade, ou melhor, da sua sexualidade
(indo mais fundo ainda, na opção prima de que gênero vai sentir mais vontade de
curiar o que os seus pais cobrem e até beijam). Nesta fase que conheceríamos o
Maníaco do parquinho, onde no escorregador comia as menininhas e menininhos
desavisados, mas aí é papo para outra história.
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