quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
(Gostar de você - Escritos da agenda azul de 2007)
Ah! Se eu soubesse gostar de você
Soubesse ir ao cinema e no escuro lhe beijar
Soubesse ir ao mar e lhe secar ao te ver...
Ah! Se ao menos eu fosse você
Pra eu poder pensar e não adivinhar
O que você pensa quando me faz sofrer
Mas só se sofre quando se tem
E na fadiga se mostra um reprimido amor
Que sei lá se tenho essa dor
Por eu não pensar em quase ninguém
Sei que quanto mais sofro menos sou
O que quero ser e não vou
Ser mais um boneco efêmero na cor
Que sai e fica cinza pela imensa dor
Se não foi nada por que devo ver
Flores demais em você?
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Possibilidades....
Sei que há a possibilidade
mas não se pode confiar
pelo simples fato
de ser inconstante a ideia de ser
apenas possibilidade..
Sei que há a chance de acontecer
mas não quero que realmente aconteça
pela apreensão de ser
uma possibilidade de o fato
ser verdade
Então pela estagnação
apenas deixar ser do jeito
que pareça que é o certo de ter
como verdade
o que sempre foi desejado...
Aguardar e viver, fazendo com que a possibilidade
seja de todo
"possível" para se fazer de uma provável verdade
até porque é esse o desejo.
mas não se pode confiar
pelo simples fato
de ser inconstante a ideia de ser
apenas possibilidade..
Sei que há a chance de acontecer
mas não quero que realmente aconteça
pela apreensão de ser
uma possibilidade de o fato
ser verdade
Então pela estagnação
apenas deixar ser do jeito
que pareça que é o certo de ter
como verdade
o que sempre foi desejado...
Aguardar e viver, fazendo com que a possibilidade
seja de todo
"possível" para se fazer de uma provável verdade
até porque é esse o desejo.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Escola (Parte II)
Já com
o estigma da alfabetização resta aos pequenos se virarem agora com assuntos
mais aprofundados como ciências sociais, artes e até religião que tem um livro
imenso desses lá nas casas, até porque os pais estudam-no todos os domingos, e
muitas vezes são obrigados a estudarem também num lugar onde as pessoas
esbanjam o mesmo assunto de forma peculiar. Mas não justificando a boa nota na
matéria. Nesta parte existem os namoricos selvagens de não aceitação do
oponente, onde qualquer riscada de caneta poderia servir de formação de
famílias tenho dita a precocidade atual. O tempo vai passando e os Estudos
Sociais se transformam em matérias que tem livros enormes e quilômetros de
leituras e então resta aos mais responsáveis e os que aparentemente querem
alguma coisa na vida continuarem com o mesmo empenho, ou apenas empurrar a matéria
e passar por média.
Passa-se
desta fase bem, até que se deparam com o Ensino Médio para avacalhar com tudo. Todas as matérias juntas e
misturadas (menos religião e artes, o que seria no mais, mais fácil) dentro de
três anos (caso não passe a vida inteira repetindo o segundo) para fazer uma
prova (terrível por sinal) para decidir se será alguém na vida ou um mero
entregador de currículos pela vida toda (ou se tiver sorte e tiver a aparência
boa, dedicar-se ao meretrício).
Até
quando se chega no esperado momento (para ser irônico) do vestibular, onde
todos os estudantes se movem desesperados entre livros, apostilas, cursos e
terreiros de macumba para ver se dá certo de primeira e ter respaldo para
cobrar algo aos seus progenitores como por exemplo uma liberdade ilusória de
ter o carro no final de semana. Os alunos alvoroçados nas vésperas, uns com
quilos de livros nos braços (dito os que querem passar mas se julgam incapazes),
os que não estão nem aí (dizem isso mas se arrependem amargamente por não terem
estudado mais e menosprezam para não terem o risco da vergonha do resultado
negativo), existem os religiosos que dizem que se não passarem agora, será
porque Deus não queria naquele momento (mas não levam em conta que tiveram a
mesma educação que os demais que passam), enfim, existem as justificativas ao
fracasso se houver, cada um com sua. Mas se passam é a felicidade completa por
se tornarem bichos e um prazer orgástico em ser pintado com tintas guache para
pedirem dinheiro no sinal, o que seria um presságio dita a vida acadêmica, e
quiçá profissional.
Quanto
a faculdade, existem sempre as “primeiras vezes” de toda a atividade que era
dita até então ilícita (falo dos que nunca tiveram praticas libertárias e
criminosas como o trafico, por exemplo), e existem também o que descobrem na
sexualidade alternativa, a única sexualidade existente por meios cirúrgicos. Sempre
há a reclamação de trabalhos excessivos (inclusive no primeiro dia de aula) e o
pensamento de que já passaram pela fase de ter trabalhos para fazer, afinal,
isso é coisa de fundamental, mas sempre cedem ao professor da cadeira, afinal, é
ele quem manda. Existem os que se destacam na multidão pensante, mas são raros
(quantas pessoas formadas no mundo e quantos gênios?).
Livrados
das matérias acadêmicas e fundamentais, frisam em aprender o que o nome do
curso sugere, mas nunca seria possível o aprendizado praqueles que estariam nas
calouradas e festas promovidas pelas pessoas da mesma idade e com o mesmo
desejo de ver o destroço ético. Mas passam, pra baixo todo santo ajuda. Passam
quatro, seis, sete mais estágio (ou a vida inteira) pra terminar (digo terminar
e não concluir pra se ver a querência de tal atividade) a faculdade, para
simplesmente não se viver de acordo com o conhecimento adquirido. Um advogado
passa a vida na sala de aula e quando termina a faculdade vai lecionar
historia. Um doido da matemática (quem faz faculdade disso?) se forma e vira
musico coletor de verbas voluntarias numa praça. Um médico se forma e vai pra
etiópia servir de janta. Um músico se forma e vai dar aulas de pré-vestibular
(continuando o ciclo). Um químico de boa aparência vai às praças vender pedaços
de corpos humanos. E o corpo do físico pode muito bem ser vendido morto ou vivo
pelo químico para o advogado maricona casado com o matemático que morria de
ciúmes do médico com o negão. Tenso.
Mas
estão aí as possibilidades de uma vida estudantil independente de qual adjetivo
que eu coloque, além, claro, da certa.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Escola (Parte I)
Na sala de aula, coisa que eu nunca soube o que seria,
haveriam todos os tipos de pessoas bem e mal intencionadas que poderiam
existir. Estaria ali o futuro da nação como diziam as más línguas, e pelas boas
(e piedosas) haveriam comentários bem pesados a respeito ao caráter de
determinadas criaturas em formação. Mas depende claro, de que sala de aula
estaríamos falando.
Quando são
inúteis na questão da classe economicamente ativa são deixados pelos pais que
não aguentam mais aquelas crianças dentro de casa destruindo o que
aparentemente estavam nos lugares e inteiras, e que teriam interesse financeiro
a longo prazo, quando suas aposentadorias não serviriam mais para pagar
determinados caprichos como grude para dentadura de ultima geração ou fraldas
geriátricas da turma da Mônica. Eles dão graças à Deus, e os pequenos,
amaldiçoam aquelas pessoas impiedosas que não permitem repintar a casa, tão
monótona e monocromática, tirando claro a possibilidade da chantagem pela
poligamia paterna, mas não sabem ainda o peso de tal informação e nem as
possibilidades que estariam tendo caso soubessem o valor que tem a maldade. Na
primeira vez que tem o contato com a escola ficam desesperados pelo lugar tão
vigiado e desconhecido, sem quem bater neles, mas basta apenas meio quilo de
massinha de modelar para haver a paz e a conciliação, e a descoberta de que
ficar em casa levando nome e tendo hora para dormir não é tão vantajoso.
Até que
aprendem a ler e ter que decorar praticamente três dezenas de letras (fora a
infinidade numérica, que assusta logo de cara) e então aí se pode "degringolar" e
criar situações de promiscuidade infantil por maníacos em formação estarem num
lugar onde se pode fazer o cão sem a possibilidade de surra imediata. Nesta fase
há o descobrimento (ou não, salvo aos retardados, gays em formação e frustrados
que para sempre serão solteiros) da sexualidade, ou melhor, da sua sexualidade
(indo mais fundo ainda, na opção prima de que gênero vai sentir mais vontade de
curiar o que os seus pais cobrem e até beijam). Nesta fase que conheceríamos o
Maníaco do parquinho, onde no escorregador comia as menininhas e menininhos
desavisados, mas aí é papo para outra história.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Reflexões... (sobre "o" comportamento)
A provocação gratuita de nada serve além de dar a chance ao provocado iniciar este ciclo outra vez, aumentando as chances de haver mais desentendimento pois o que ela representaria além de oposição a sua ideia com tons de maldade? Pra que serviria bagunçar algo que estava quieto para provar qualquer tipo de informação ou impor qualquer tipo de capricho? Absolutamente nada ético ou cristão. Seria portanto uma falta de respeito, tanto no que se diz ao seu espaço quanto a uma afronta ao caráter, até porque o que está em jogo é personalidade se deixar ser ofensiva ou não, o que seria melhor, caso a negativa.
(imagem: nem tudo é o que parece, na totalidade.)
A provocação gratuita e/ou excessiva somente prova a natureza das pessoas relacionadas no que se diz respeito ao amadurecimento para questões de se resolver problemas por si mesmo, e não utilizar de artifícios baixos para passar uma determinada mensagem, podendo não ser interpretada da mesma forma, dando outro motivo (além do "natural") para a continuação do outro (ou às vezes do mesmo, quando se trata de excessos) nessas provocações. E não seria provocação de minha parte em falar que é infantilidade começar/continuar/dar motivos para que isso seja possível. Não é uma atitude sensata, adulta e nem resolve o possível problema...
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